Para inibir as cenas de bebedeira, obscenidades e desordem que todos os domingos infernizam a vida de moradores e comerciantes do bairro Cidade Baixa, um dos mais tradicionais de Porto Alegre, autoridades prometem reforçar o policiamento na região.
Na segunda-feira, foi visto reduto da boemia porto-alegrense, em um território sem lei, onde jovens ignoram as normas de convívio social e desconhecem limites.
A metamorfose acontece aos domingos, ao anoitecer. Em bandos, eles deixam o Parque da Redenção e caminham até a Lima e Silva. A maioria — incluindo adolescentes — se concentra em frente ao supermercado Zaffari, onde bebe além da conta e, muitas vezes, consome drogas.
Enquanto isso, famílias trancam a casa e donos de bares e restaurantes fecham as portas. Até banheiros de estabelecimentos comerciais são desativados, para que não virem motéis improvisados.
Diante da repercussão do caso, autoridades decidiram agir. O responsável pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Nereu D’Avila, afirmou que solicitará apoio imediato à Guarda Municipal. Ele quer que os agentes intensifiquem as rondas na Lima e Silva aos domingos para reprimir possíveis excessos.
No Comando de Policiamento da Capital (CPC), o tenente-coronel Paulo Moacyr Stocker também garantiu que a Brigada Militar reforçará a atuação no local para coibir irregularidades como a venda e o consumo de drogas e a compra de bebidas alcoólicas por adolescentes.
A promessa é aumentar o número de PMs circulando a pé, direcionar as viaturas e patrulhas para o local e intensificar as blitze. Stocker ressaltou, porém, que não pode proibir os jovens de namorar em público, exceto em casos de atentado ao pudor.
— Muitos moradores reclamam dos beijos homossexuais, mas todos têm direitos iguais. O que não pode é extrapolar — pondera Stocker.
Para o titular da 1ª Delegacia da Polícia Civil, delegado Paulo Cesar Jardim, o maior problema não são propriamente as “orgias a céu aberto”, mas a agressividade latente em alguns frequentadores — entre eles, integrantes de grupos neonazistas, punks e anarquistas.
O delegado diz que já tem uma equipe monitorando o caso.
— Não podemos proibir essas pessoas de circularem, mas é bom que saibam que estaremos de olho. Já temos um arquivo fotográfico e contamos com informações individuais de cada um.
Na segunda-feira, foi visto reduto da boemia porto-alegrense, em um território sem lei, onde jovens ignoram as normas de convívio social e desconhecem limites.
A metamorfose acontece aos domingos, ao anoitecer. Em bandos, eles deixam o Parque da Redenção e caminham até a Lima e Silva. A maioria — incluindo adolescentes — se concentra em frente ao supermercado Zaffari, onde bebe além da conta e, muitas vezes, consome drogas.
Enquanto isso, famílias trancam a casa e donos de bares e restaurantes fecham as portas. Até banheiros de estabelecimentos comerciais são desativados, para que não virem motéis improvisados.
Diante da repercussão do caso, autoridades decidiram agir. O responsável pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Nereu D’Avila, afirmou que solicitará apoio imediato à Guarda Municipal. Ele quer que os agentes intensifiquem as rondas na Lima e Silva aos domingos para reprimir possíveis excessos.
No Comando de Policiamento da Capital (CPC), o tenente-coronel Paulo Moacyr Stocker também garantiu que a Brigada Militar reforçará a atuação no local para coibir irregularidades como a venda e o consumo de drogas e a compra de bebidas alcoólicas por adolescentes.
A promessa é aumentar o número de PMs circulando a pé, direcionar as viaturas e patrulhas para o local e intensificar as blitze. Stocker ressaltou, porém, que não pode proibir os jovens de namorar em público, exceto em casos de atentado ao pudor.
— Muitos moradores reclamam dos beijos homossexuais, mas todos têm direitos iguais. O que não pode é extrapolar — pondera Stocker.
Para o titular da 1ª Delegacia da Polícia Civil, delegado Paulo Cesar Jardim, o maior problema não são propriamente as “orgias a céu aberto”, mas a agressividade latente em alguns frequentadores — entre eles, integrantes de grupos neonazistas, punks e anarquistas.
O delegado diz que já tem uma equipe monitorando o caso.
— Não podemos proibir essas pessoas de circularem, mas é bom que saibam que estaremos de olho. Já temos um arquivo fotográfico e contamos com informações individuais de cada um.