Envolta por estrutura deficiente de atendimento e entraves burocráticos, a morte do bebê Junior César Rodrigues Moreira, em Porto Xavier, no noroeste do Estado, revelou a carência de leitos de UTI neonatal e de ambulâncias equipadas no interior gaúcho. Nascido às 14h de sexta-feira com 6,8 quilos, ele morreu 14 horas depois, por problemas respiratórios. O quadro foi detectado após o parto e agravou-se três horas depois. A ambulância com UTI neonatal enviada para transferir o bebê a Santo Ângelo chegou tarde demais.
De acordo com a 12ª Coordenadoria Regional de Saúde, que abrange 25 municípios, o hospital mais próximo com UTI neonatal para atender o bebê seria o de Santo Ângelo, a 131 quilômetros. O leito foi obtido por intermédio do governo do Estado às 19h, mas o atendimento esbarrou na falta de transporte.
Conforme o clínico-geral do Hospital de Caridade Nossa Senhora dos Navegantes de Porto Xavier, Cassius Gablo Schentko, o Hospital de Caridade de Santo Ângelo teria exigido que a criança fosse transferida em uma ambulância com UTI neonatal, inexistente no serviço público e disponível apenas via empresas terceirizadas. Como os únicos dois veículos estavam em serviço na hora em que eram necessários, o bebê morreu à espera de transferência.
De acordo com a 12ª Coordenadoria Regional de Saúde, que abrange 25 municípios, o hospital mais próximo com UTI neonatal para atender o bebê seria o de Santo Ângelo, a 131 quilômetros. O leito foi obtido por intermédio do governo do Estado às 19h, mas o atendimento esbarrou na falta de transporte.
Conforme o clínico-geral do Hospital de Caridade Nossa Senhora dos Navegantes de Porto Xavier, Cassius Gablo Schentko, o Hospital de Caridade de Santo Ângelo teria exigido que a criança fosse transferida em uma ambulância com UTI neonatal, inexistente no serviço público e disponível apenas via empresas terceirizadas. Como os únicos dois veículos estavam em serviço na hora em que eram necessários, o bebê morreu à espera de transferência.