Foto: Divulgação / Polícia Federal no Rio Grande do Sul |
A Polícia Federal prendeu o terceiro suspeito de integrar uma organização criminosa que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016. Ele foi detido na noite de ontem, mas a ação só foi divulgada nesta sexta-feira, 16 de setembro. O suspeito, que estava foragido desde terça-feira, quando foi deflagrada a operação para prender a organização criminosa, foi localizado em um hotel de Gama, no Distrito Federal. Ele havia locado um carro e não foi encontrado nos endereços informados nos cadastros oficiais, em Brasília e Goiânia. Batizada de Operação Clístenes, a ação cumpriu três mandados de prisão preventiva, sendo dois em Brasília e um em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul. Duas pessoas foram presas nos dois Estados ainda na terça. Como não houve indícios de que os criminosos realmente poderiam obter êxito na fraude, a investigação concluiu que as promessas de votos se tratavam de estelionato. Segundo a investigação, o grupo cobraria até R$ 5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e até R$ 600 mil para mudar votos para vereador. A PF suspeita que um candidato a prefeito de outro estado tenha caído no golpe e tenha pago R$ 270 mil para os criminosos. A denúncia partiu de um prefeito de município da Região Metropolitana de Porto Alegre. Os criminosos diziam ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas. Os presos responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa, cujas penas somada variam de quatro a 13 anos de reclusão.
FONTE: RÁDIO GAÚCHA