Durante a limpeza que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 11 de abril, na Escola Municipal Tasso da Silveira, um gari se emocionou ao ver o cenário do massacre que aconteceu na última quinta, em Realengo, na Zona Oeste do Rio e passou mal.
“O Ricardo ficava assobiando e cantando para tentar se distrair. Mas ficou lembrando das crianças correndo, viu sangue nas paredes. Passou mal e foi liberado”, contou Marcelo de Oliveira, que também trabalha como gari e ajuda na limpeza do local. Segundo funcionários da escola, Ricardo, trabalha na limpeza da escola e conhecia as vítimas.“A situação lá dentro ainda é muito marcante”, descreveu Marcelo. O mutirão de garis continua no local até que todo o colégio seja limpo.