Além de se defender da denúncia de receber dinheiro ilícito, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) terá de se explicar por ter usado, segundo acusação, parte de sua verba indenizatória para pagar despesas de uma sala comercial cuja propriedade é do marido. Os advogados da parlamentar deverão entregar a defesa ao Conselho de Ética nesta segunda-feira, 4 de abril.
O pedido de investigação foi feito pelo PSOL por meio de um aditivo à representação que já tramita no Conselho. Desde o dia 23 de março, o colegiado trabalha na apuração de um vídeo em que a filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa, operador e delator do esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM. O vídeo é de 2006, quando Jaqueline era candidata a deputada distrital.
A assessoria de Jaqueline afirma, no entanto, que o imóvel questionado pelo PSOL é uma doação de seu marido, Manoel Neto, ao gabinete. A deputada, segundo acordo firmado com a Primeira Secretaria da Câmara, usaria o imóvel como escritório político sem pagar aluguel, mas arcaria com despesas de água, luz, telefone e condomínio.
Para o advogado José Eduardo Alckmin, a utilização da verba para pagamento de condomínio exclui possibilidade de “subterfúgios”.
- O aluguel poderia dar margem a manobras, como alguém aumentar exageradamente o seu valor, por exemplo. Já o condomínio tem valor prefixado e, portanto, não há possibilidade de desvio.Jaqueline foi notificada da acusação relativa à verba indenizatória por meio de seu advogado no último dia 29. Segundo o relator do processo, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), Alckmin abrirá mão do prazo de cinco sessões ordinárias do conselho e apresentará já nesta segunda-feira, 4 de abril, a defesa da parlamentar.
- Ele [o advogado] já entregou a defesa dela e agora vai entregar a segunda fase da defesa, que se estende à verba de indenização. [...] Alckmin demonstrou o tempo todo que também quer celeridade, por isso acredito que ele nem arrole testemunha.
O pedido de investigação foi feito pelo PSOL por meio de um aditivo à representação que já tramita no Conselho. Desde o dia 23 de março, o colegiado trabalha na apuração de um vídeo em que a filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa, operador e delator do esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM. O vídeo é de 2006, quando Jaqueline era candidata a deputada distrital.
A assessoria de Jaqueline afirma, no entanto, que o imóvel questionado pelo PSOL é uma doação de seu marido, Manoel Neto, ao gabinete. A deputada, segundo acordo firmado com a Primeira Secretaria da Câmara, usaria o imóvel como escritório político sem pagar aluguel, mas arcaria com despesas de água, luz, telefone e condomínio.
Para o advogado José Eduardo Alckmin, a utilização da verba para pagamento de condomínio exclui possibilidade de “subterfúgios”.
- O aluguel poderia dar margem a manobras, como alguém aumentar exageradamente o seu valor, por exemplo. Já o condomínio tem valor prefixado e, portanto, não há possibilidade de desvio.Jaqueline foi notificada da acusação relativa à verba indenizatória por meio de seu advogado no último dia 29. Segundo o relator do processo, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), Alckmin abrirá mão do prazo de cinco sessões ordinárias do conselho e apresentará já nesta segunda-feira, 4 de abril, a defesa da parlamentar.
- Ele [o advogado] já entregou a defesa dela e agora vai entregar a segunda fase da defesa, que se estende à verba de indenização. [...] Alckmin demonstrou o tempo todo que também quer celeridade, por isso acredito que ele nem arrole testemunha.