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NOVIDAD'S! Dia 27 de novembro foi minha última passagem pelo Blog,
relatando sobre o Rodeio Regional na cidade de Três Passos-RS. Na noite
do dia 28 de de novembro, quarta-feira, rumei junto com minha mãe, para a
cidade de Porto Alegre-RS, onde na quinta-feira, ocorreu a Solenidade
de Entrega da Premiação e lançamento de um Livro do Concurso Estadual de
Poesias 2012 "Sempre MTG", na Sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG-RS. No ato estive representando CTG Pompílio Silva da cidade de Santo
Augusto - 20ª Região Tradicionalista. Enviei para
avaliação uma obra de minha autoria, que foi selecionada para publicação
no livro (foto). Para a composição do verso, a inspiração vinha
na mente e a transcrevia no papel. Sinto-me muito contente, pois estou
começando trilhar um novo caminho na arte gaúcha, que é compor
poesias. Confiram o verso conforme se encontra na pág.
73 do livro:
PAMPA EM LUTO
LUIZ PAULO PIZOLOTTO DOS SANTOS
Em uma manhã de inverno,
o frio, dava desgosto.
E como já era costume,
Estava sempre disposto.
Cambona chiava na chapa,
o mate estava cevado.
O peão despreocupado
alguns goles golpeava.
O que não se esperava
e na pampa viesse acontecer:
...que este gaúcho fosse morrer,
nesta sua campereada.
O sol rompia no horizonte,
quando chegou no galpão.
Encilhou o mouro velho,
para mais um dia, no rincão.
Chapéu tapeado na testa,
botas pousadas no estribo,
nos tentos um laço prendido,
garboso estava, o campeiro.
E apesar do nevoeiro
saíste à galopear,
era dia de apartar,
lá no fundo do potreiro.
Uma légua do galpão
Até o fim do alambrado
E diante de um banhado
O gado estava a pastar
Nunca chegou a pensar
Seria até uma bobeira
Mas uma zebua caborteira
Queria lhe derrubar...
Apertou o mouro velho
com o rebenque na mão.
Mas àquela zebua negra,
queria vê – lo no chão.
Até que num de repente
já sem Deus no coração,
o campeiro, foi atingido,
ficando na escuridão.
O mouro velho escapou,
o peão, não teve essa sorte,
estava sentindo a morte,
muito próxima de si.
Sem poder sair dali,
na infância ficou pensando
e tudo foi se apagando,
sua vida encerrava ali.
Que tu irias partir?
Tua própria alma sabia.
Que nos deixaria tão cedo?
Sobre isto, ninguém previa.
Na manhã do dia seguinte
a pampa estava em luto,
pois tinha o pobre defunto
deitado em um caixão.
O velório foi no galpão,
iluminado com vela
e seguiram até a capela,
entoando uma oração.
Ao chegarem à capela,
era tristeza geral.
Foi uma morte brutal
de um peão que só fez o bem.
Mas... A sorte é pra quem tem!
Agora, o corpo na sepultura
e descansa a nobre figura,
junto com Deus, no além.
Uma de suas lembranças
que na pampa ele deixou,
o mouro velho ficou,
solto pelo potreiro.
Descansa em paz, o tropeiro,
que depois desta campereada,
terá sua alma lembrada:
por uma cruz.... no terreiro.
*Luiz Paulo Pizolotto dos Santos - É Estudante e nasceu na cidade de Santo Augusto, a 12 de fevereiro de 1994. Reside em Ce. Bicaco-RS e faz parte do CTG Pompílio Silva de Santo Augusto-RS, da 20ª Região Tradicionalista. Contatos pelo E-mail: luiz.mtg@hotmail.com
Para encerrar, AGRADEÇO ao incentivo prestado pelos familiares nesta nova trajetória e deixo um verso em forma de Pajada:
Este LIVRO de Poesia
Ficará na minha História
Já registrei na memória
Com tamanha Alegria
Um Mundo de Fantasia
Que vai ganhando Valores
Agora conto aos Senhores
A emoção que senti
Quando meu verso eu vi
Ser lido por Escritores.
(Luiz Paulo Pizolotto dos Santos)
PAMPA EM LUTO
LUIZ PAULO PIZOLOTTO DOS SANTOS
Em uma manhã de inverno,
o frio, dava desgosto.
E como já era costume,
Estava sempre disposto.
Cambona chiava na chapa,
o mate estava cevado.
O peão despreocupado
alguns goles golpeava.
O que não se esperava
e na pampa viesse acontecer:
...que este gaúcho fosse morrer,
nesta sua campereada.
O sol rompia no horizonte,
quando chegou no galpão.
Encilhou o mouro velho,
para mais um dia, no rincão.
Chapéu tapeado na testa,
botas pousadas no estribo,
nos tentos um laço prendido,
garboso estava, o campeiro.
E apesar do nevoeiro
saíste à galopear,
era dia de apartar,
lá no fundo do potreiro.
Uma légua do galpão
Até o fim do alambrado
E diante de um banhado
O gado estava a pastar
Nunca chegou a pensar
Seria até uma bobeira
Mas uma zebua caborteira
Queria lhe derrubar...
Apertou o mouro velho
com o rebenque na mão.
Mas àquela zebua negra,
queria vê – lo no chão.
Até que num de repente
já sem Deus no coração,
o campeiro, foi atingido,
ficando na escuridão.
O mouro velho escapou,
o peão, não teve essa sorte,
estava sentindo a morte,
muito próxima de si.
Sem poder sair dali,
na infância ficou pensando
e tudo foi se apagando,
sua vida encerrava ali.
Que tu irias partir?
Tua própria alma sabia.
Que nos deixaria tão cedo?
Sobre isto, ninguém previa.
Na manhã do dia seguinte
a pampa estava em luto,
pois tinha o pobre defunto
deitado em um caixão.
O velório foi no galpão,
iluminado com vela
e seguiram até a capela,
entoando uma oração.
Ao chegarem à capela,
era tristeza geral.
Foi uma morte brutal
de um peão que só fez o bem.
Mas... A sorte é pra quem tem!
Agora, o corpo na sepultura
e descansa a nobre figura,
junto com Deus, no além.
Uma de suas lembranças
que na pampa ele deixou,
o mouro velho ficou,
solto pelo potreiro.
Descansa em paz, o tropeiro,
que depois desta campereada,
terá sua alma lembrada:
por uma cruz.... no terreiro.
*Luiz Paulo Pizolotto dos Santos - É Estudante e nasceu na cidade de Santo Augusto, a 12 de fevereiro de 1994. Reside em Ce. Bicaco-RS e faz parte do CTG Pompílio Silva de Santo Augusto-RS, da 20ª Região Tradicionalista. Contatos pelo E-mail: luiz.mtg@hotmail.com
Para encerrar, AGRADEÇO ao incentivo prestado pelos familiares nesta nova trajetória e deixo um verso em forma de Pajada:
Este LIVRO de Poesia
Ficará na minha História
Já registrei na memória
Com tamanha Alegria
Um Mundo de Fantasia
Que vai ganhando Valores
Agora conto aos Senhores
A emoção que senti
Quando meu verso eu vi
Ser lido por Escritores.
(Luiz Paulo Pizolotto dos Santos)